terça-feira, 31 de agosto de 2010

Caídos no esquecimento! Ou não?

Na aldeia existem alguns “monumentos” caídos no esquecimento por parte das suas gentes.
Monumentos estes públicos ou não, que fizeram parte da história das gentes da aldeia, e que foram caindo no esquecimento dos habitantes deste nobre povo. Refiro-me aos 2 Lavadouros Públicos “o da Casa Nova e o da Batoca”, como também as 2 Fontes de mergulho existentes na aldeia “a do Vale e a do Ribeiro” e por fim o antigo Forno do Ti Paulos, Forno este privado mas não deixa de ter a sua historia. (Lembro-me que à uns 20 anos atrás era este o principal forno da aldeia, onde os habitantes da aldeia coziam o seu pão, biscoitos e os bolos de ovos por altura da Páscoa). Sei que não é fácil para o poder local e privados arranjar fundos para a reconstrução e requalificação destes “Monumentos”.
O que vos peço é que não se esqueçam das coisas que fizeram e ainda fazem parte desta nossa aldeia. Não os deixem cair no esquecimento.

Lavadouro da Casa Nova

Lavadouro da Batoca


Fonte de Mergulho (Fontinha) do Ribeiro

Fonte de Murgulho do Vale

Forno do Ti Paulos
Vamos recordar o passado, reconstruir o presente e preservar o futuro... trabalho e dedicação ajudam a promover e a desenvolver a nossa terra.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

2 Pedidos à Nossa Junta de Freguesia.

Ficam aqui 2 pedidos à nossa Junta de Freguesia.
Em 1º lugar, para procederem à substituição da placa indicativa da Trajinha, situada no cruzamento de entrada de Vila Franca do Deão. Pois a mesma está mal escrita O nome da nossa aldeia é Trajinha e não Traginha!






E em 2º lugar proceder à substituição da placa de informação da aldeia. Pedido este que faço à nossa junta de freguesia, por a mesma já estar bastante velhinha “eu já conto com 32 anos e só conheci esta placa na entrada da aldeia”. Pois acho que a aldeia já mereça uma placa nova.


domingo, 29 de agosto de 2010

O Blog Começa a Dar os Seus Frutos.

O fim a que destina este blog, é divulgar a nossa aldeia por este mundo fora.
Divulgação esta que já se faz sentir não só pelos “filhos” da terra como seus simpatizantes, através de comentários feitos no blog, e por email enviados para
trajinha@gmail.com.
Um bem-haja a todos vós.
(Este blog não é só meu! Também é teu. Faz parte dele. Participa.)


- Bem-haja. Trata-se de uma forma de agradecimento, equivalente a "tenha tudo de bom". Ex: "Bem-haja, pela ajuda que me deu!" (Palavra esta que se utiliza muito na aldeia).

sábado, 28 de agosto de 2010

Olhar o Passado, Construir o Presente e Preparar o futuro.

O Passado que Fomos, o Presente que Somos e o Futuro que Queremos Ser!

Nas últimas décadas a aldeia cresceu lentamente através dos anos e acompanhou a evolução dos tempos, mas manteve-se calma e com a serenidade do passado. Como se pode ver na 1ª foto “foto esta bem antiga” pode-mos visualizar que só ainda existia o desaterro para a construção da nova escola. Podemos também reparar que ainda não existiam as seguintes construções, Casa do Povo, Casa da Sr.ª D. Maria do Espírito Santo, Casa do Sr. Jacinto Botas, Casa da Sr.ª D. Cecília, etc.



Nas fotos abaixo colocadas podemos ter mais uma perspectiva da diferença do passado e do presente. Podemos reparar na 2ª foto a reconstrução e ampliação da casa do Ti Manuel Pires, na construção da casa do Ti Zé Loureiro (antiga casa do Ti Artur), ampliação da casa do Ti Zé da Granja, etc.

Aqui podemos ter mais uma outra perspectiva da diferença do passado e do presente. Podemos reparar na 1ª foto, onde visualizamos a Rua do Ribeiro, e a construção da casa do Ti Zé Luís, podemos ver também que ainda não existia a Casa do Povo.


Obs.: Em qualquer uma das 3 fotos antigas (tiradas em anos diferentes) podemos visualizar que a aldeia ainda não estava electrificada. Vindo só isso acontecer no ano de 1980, isto é à 30 anos.

Vamos recordar o passado, enaltecer o presente e perspectivar o futuro... trabalho e dedicação ajudam a promover e a desenvolver a nossa terra.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Lavadouros Públicos. Coisas do Passado do Presente. E serão do Futuro!!!!

Na aldeia existe 3 lavadouros públicos (o do largo da casa do povo, o da casa nova e o da batoca) estes dois últimos estão desactivados. Lavadouros estes onde as mulheres iam e ainda vão lavar as roupas a seu encargo com a regularidade exigida. Ora, porque a língua não tem osso, e porque a conversa é coisa própria de quem tem fala, não havia sítio melhor para se trocarem dois dedos da mesma. Assunto havia sempre, e caso não o houvesse, inventava-se que a invenção é algo bem humano.

Era pois então no lavadouro público que tudo se lavava e onde tudo se expunha, pois é bem sabido que o quotidiano de cada um, está bem espelhado nos atavios que tira do corpo em hora de muda. Nada havia que escapasse aos olhos alheios e coscuvilheiros das lavadeiras, que nos entrementes das voltas das roupas, se entretinham a passar em revista a vida dos outros. A par dos trapos que se lavavam, quantas vezes se não conspurcavam as imagens de conterrâneos e afins.

Pelo lavadouro e pelas bocas das lavadeiras, tudo passava num entretém ora perigoso, ora inócuo. Era lá também que se tiravam desforras e se pediam meças, em verdadeiras batalhas verbais quase sempre de nível rasteiro e pouco dignificante quer para quem directamente participava, quer para quem ouvia. Ali tudo se sabia, e não havia segredo mais duradoiro que uns breves instantes. Era como se o próprio vento se encarregasse de espalhar as novidades, principalmente as de teor negativo e maledicente. O bom povo no seu pior, tinha ali a mais fiel expressão.


Um tanque da aldeia sem água diz tudo. Diz que faltam mulheres para lavar nele, diz que faltam crianças a quem é preciso tratar da roupa. Mas nem só a água falta no tanque, também falta gente na rua e vida na aldeia, que sempre foi pequena, mas que agora sem gente ainda o é mais.




segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Capela de Santo Aleixo.

A Capela de Santo Aleixo é sem dúvida um ex-líbris da aldeia.






Santo Aleixo, Santo Padroeiro da Aldeia.
Quem foi Santo Aleixo:

- Aleixo, filho único do senador Eufemiano, italiano, nasceu em Roma, no ano de 350. Herdeiro de uma considerável fortuna, cresceu dentro da religião cristã. Desde a infância, ficou famoso por sua natural caridade, possuindo todas as graças e virtudes. Os pais, como era costume na época, cuidaram do seu enlace com uma jovem de excelente família cristã e ele acabou se casando. Porém, na noite de núpcias, sem consumar a união, e após conversar com a esposa, abandonou tudo para aproximar-se de Deus. Como peregrino, vagou de cidade em cidade até chegar em Edessa, na Síria, onde ficou por algum tempo. Vivia como um piedoso mendigo ao lado da basílica do Apóstolo Tomé, repartindo com os pobres as esmolas que recebia. Diversos prodígios aconteciam com a sua presença, por isso passou a ser chamado de "o homem de Deus" e venerado por sua santidade. Mas teve de abandonar a cidade, porque desejava continuar no anonimato. Retornou para a vida de peregrino. Sofreu tanto que ficou transfigurado. Quando em Roma, foi para a casa do pai e disse: "Tende compaixão deste pobre de Jesus Cristo e permita-me ficar em algum canto do palácio". Não tendo reconhecido o próprio filho, ele o acolheu e mandou que o levasse para cuidar da cocheira dos animais. Viveu assim durante dezassete anos, na cocheira do seu próprio palácio, sendo maltratado pelos seus próprios criados e sem ser identificado pelos pais. Morreu em 17 de Julho e foi enterrado num cemitério comum para criados. Porém, antes de morrer, entregou um pergaminho ao criado que o socorreu, na qual revelava sua identidade. Os pais, quando souberam, levaram o caso ao conhecimento do bispo, que autorizou sua exumação. Aleixo foi levado, então, para um túmulo construído na propriedade do senador. A fama de sua história e de "homem de Deus" espalhou-se entre os cristãos romanos e orientais, difundindo rapidamente o seu culto. Segundo uma antiga tradição romana, a casa do senador ficava no monte Aventino. Em 1217, durante a construção da igreja dedicada a são Bonifácio, neste local as relíquias de santo Aleixo foram encontradas. Por tal motivo o papa Honório III decidiu que ela seria dedicada a santo Aleixo. Outro grande devoto deste santo foi o bispo Sérgio de Damasco, que viveu em Roma no final do século X. Ele acabou fundando o Mosteiro de Santo Aleixo, destinado aos monges gregos. No século XV, os Irmãos de Santo Aleixo elegeram-no como patrono. Em 1817, a Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria nomeou-o seu segundo patrono, como exemplo de paciência, humildade e de caridade a ser seguido. A Igreja manteve o dia de sua festa no dia 17 de Julho, como sempre foi celebrada pela antiga tradição cristã.


Igreja Matriz:

Igreja esta que fica situada na sede de Freguesia de Vila Franca do Deão.

sábado, 21 de agosto de 2010

O Antes e o Depois


Nestes últimos anos a aldeia tem vindo a receber algumas obras de requalificação de alguns espaços e reconstrução de algumas habitações, sejam elas para habitação ou para arrumos.
Como por exemplo a requalificação do largo da Capela de Santo Aleixo, e reconstrução da casa do ti Ernesto (sendo hoje do Carlos “neto”), casa do ti Abel Cadete (sendo hoje do ti Manuel Pires), e antiga casa e barbearia do ti Manuel Delgado (pertencendo hoje ao mais novo casal de habitantes da aldeia). Casal este que mora e trabalha Lisboa, e que escolheu esta nossa aldeia para passar as suas merecidas férias ou os seus fins – de – semana.

(Antes)
(Depois) (Antiga Barbearia)
(Antes) (Depois)
(Antes)
(Depois)
(Antes)
(Depois)
(Antes)
(Depois)

As Quintas Abandonadas.